Desde quando Sandy Collora lançou seu Batman Dead End, em 2003, que acabou se tornando um fenômeno entre os fãs de quadrinhos, muitos fãs, desde pessoas envolvidas com o cinema de alguma forma, como Sandy, a fãs comuns com uma câmera, têm feito fã-filmes sobre o Homem-Morcego. É claro que temos fã-filmes ruins, devido a facilidade de se fazer um hoje em dia, mas Batman: Puppet Master é realmente um exemplo de como se fazer um fã-filme do jeito certo.
A sinopse: "Alguém tem deixado prisioneiro fugirem do Asilo Arkham... Nos meses após a morte de Harvey Dent, Batman, ainda um fugitivo procurado, é levado aos seus limites quando uma nova onde de crimes atinge Gotham. A busca de Batman para encontrar o responsável levam ele para um confronto com o serial killer masoquista Victor Zsasz. Enquanto isso, o mais novo chefão de Gotham, um misterioso sujeito conhecido como Scarface, tem uma reunião com Edward Nigma, um agente do FBI, que jurou acabar com o Batman a qualquer custo".
Assista:
Bem, Puppet Master está bem longe da perfeição. O Batman do filme, vivido pelo ator Mike Connolly, não está tão bem caracterizado, e não passa tanta presença, talvez por tentar se aproximar demais do Batman de Christian Bale, e não ser muito bem-sucedido nisso.
Uma pena, porque a roupa e a participação do Batman no filme são muito boas. Felizmente, ele se sai bem e não compromete.
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A idéia do Charada ser um agente do FBI é boa. Acredito que se Nolan inserisse o vilão em um de seus filmes, ele teria um conceito parecido com esse. A razão para ele usar a bengala, que nas HQs é apenas um acessório, também se aplicaria bem ao universo Nolan, onde o fã-filme é claramente inspirado.
Os atores não são incríveis, mas cumprem bem seus papéis. O ator Wil Daniels faz muito bem seu papel de Charada, se destacando entre os outros atores do fã-filme. Psicótico e misterioso o Nigma de Daniels é o personagem mais bem caracterizado de Puppet Master.
O fã-filme é bom, e se considerarmos as limitações financeiras e tudo mais, o filme é ótimo. Parabéns ao diretor Bryan Nest e ao roteirista Chris Wiltz, que fizeram um trabalho muito competente. Nest está longe de ser um Christopher Nolan, mas se saiu um Sandy Collora razoável.
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