3 de dezembro de 2014

Crítica | Gotham: A Primeira Temporada - Parte 1


Gotham foi anunciada como uma nova promessa relacionada à leva de séries de sucesso que DC tem emplacado ultimamente, focada no início de carreira de James Gordon como policial em Gotham City.



Depois de começar a investigar o assassinato dos Wayne, Gordon se envolve em várias conspirações da máfia e com criminosos excêntricos, além de se relacionar aos poucos com o pequeno Bruce Wayne, tornando-se um amigo próximo para ele e seu mordomo Alfred. Ao lado do seu parceiro de motivações duvidosas Harvey Bullock, Gordon começa sua guerra de um homem só contra todo o crime de Gotham.


Bem, Gotham chega a ter uma premissa interessante. Mostrar a sujeira que envolvia Gotham antes do Batman começar a atuar na cidade é uma ideia que ainda não foi muito aprofundada nos quadrinhos, e que poderia funcionar muito bem em uma série de TV. O grande problema é justamente a necessidade "Smallvilleística" de se apresentar personagens que fazem parte do futuro do Batman antes dele aparecer na cidade. Com Bruce Wayne ainda criança, temos um Charada de 20 e poucos anos, um Harvey Dent de quase 30 e por aí vai.


O Pinguim, por outro lado, não incomoda nem um pouco. Fica claro nas HQs que o Pinguim pode ser mais velho do que o Batman, e Robin Lord Taylor faz um trabalho impecável. A série poderia se chamar Penguin Begins sem o menor problema. O personagem rouba a cena toda vez que aparece, e apesar da pouco massa corporal (por enquanto) é a transposição mais perfeita das HQs para a série.

A dinâmica entre Gordon e Bullock difere muita das HQs. Ao invés do Comissário sempre correto e o policial bonachão, temos uma dinâmica mais próxima do Gordon e Flass de Batman Begins. O policial correto e o corrupto, de moral muito duvidosa. Mas Bullock sofre uma evolução interessante no decorrer da primeira temporada com a boa influência de Gordon, o que é muito interessante e divertido de se acompanhar.


A máfia de Gotham também está muito bem caracterizada. A rivalidade entre Falcone e Maroni guia vários episódios, e a tentativa da mafiosa Fish Mooney, a ex-patroa do Pinguim criada exclusivamente para a série, de ascender no submundo de Gotham chegaria a ser uma subtrama interessante, não fosse pela canastrice de Jada Pinkett Smith.

Entre os pontos positivos, temos o jovem Bruce Wayne, que começou a encontrar seu rumo mais no final da temporada, e o mesmo aconteceu com a jovem Selina Kyle. E o Alfred da série, interpretado por Sean Pertwee, encontrou seu rumo na metade da temporada se tornando um Alfred perfeito. O personagem também rouba a cena, e tem seus melhores momentos no último episódio da temporada. Mais Alfred, impossível.


E também no final do último episódio, temos uma reviravolta muito inesperada. Gotham volta no início do ano, e parece que muita coisa ainda está por vir antes de um certo vigilante de capa preta aparecer em cena.

Nota: 7,5

Veredito: Gotham é uma série promissora. Enquanto esquecer de apresentar personagens do futuro e se focar no carisma dos já apresentados, teremos um ótimo capítulo na história do Morcegão.
Share:

Nosso twitter:

Bat-Papo #6

Bat-Papo #6
Especial: BB ft. BDC in Liga da Justiça!

Batman: Os Filmes

Batman: Os Filmes
Os filmes do Cavaleiro das Trevas lançados até hoje

Bat-entrevistas

Bat-entrevistas
Entrevistas com pessoas que fazem parte da mitologia do Batman

Memórias do Morcego

Memórias do Morcego
Grandes momentos da trajetória do Homem-Morcego

Bat-Imagens da Hora

Bat-Imagens da Hora
Imagens curiosas relacionadas ao Cavaleiro das Trevas

Nosso e-mail

Nosso e-mail
Envie perguntas, sugestões e
críticas para:
batmanbrasilblog@gmail.com

Seguidores do Batman Brasil:

Batman Brasil